No dia 21 de março, as turmas do 11.º ano participaram numa visita de estudo, a Belmonte, no âmbito das disciplinas de Biologia e Geologia, Filosofia, História A e Inglês.
A primeira paragem que fizemos foi com o objetivo de visitar o Museu Judaico de Belmonte. Aqui aprofundámos os nossos conhecimentos sobre os Judeus, descobrimos mais sobre a sua religião, como por exemplo: no judaísmo as celebrações são realizadas na Sinagoga. Aqui, os homens têm que entrar com a cabeça tapada com um quipá, como sinal de respeito para com Deus. Os judeus fazem uma alimentação restrita, pois só podem comer peixe se estes tiverem barbatanas e escamas, já no caso da carne, a mesma tem de provir de animais ruminantes (bovinos, caprinos e ovinos, por exemplo).
Logo de seguida, fomos visitar o Castelo de Belmonte, local onde Pedro Álvares Cabral (navegador que ganhou crédito pela descoberta do Brasil) e a família Cabral viveram. O castelo passou de função defensiva para função de residência, depois da doação de D. Afonso V à família Cabral. Esta mudança pode observar-se pelas suas janelas panorâmicas de estilo manuelino que demonstram a sua adaptação à época e função.
Para darmos fim às visitas da parte da manhã, acabámos por ir ao encontro da Igreja de Santiago e Panteão dos Cabrais, onde observámos um exemplar de arquitetura religiosa com estilo românico e gótico. Aqui tomámos contacto visual com os túmulos de alguns membros da família de Pedro Álvares Cabral e ouvimos uma breve explicação sobre a sua história.
Seguiu-se a visita ao Ecomuseu do Zêzere, uma estrutura museológica destinada a dar a conhecer ao visitante a história do Rio Zêzere e o percurso que o mesmo faz, identificando os tipos de cursos desde a nascente, que é mais agitada, até à foz. Identificámos as barragens e a biodiversidade existente no Zêzere ao longo da sua rota.
Por último, visitamos o museu dos descobrimentos ou “À descoberta do Novo Mundo” onde observámos como se fez a viagem e a descoberta do Brasil, bem como o modo de vida da população ameríndia. Este museu é muito interessante, pois contém diversas plataformas interativas com a intenção de expandir o nosso conhecimento. Aqui contactámos com objetos e vocabulário da época, enriquecendo o nosso conhecimento.
Mas o momento mais interessante foi a visita ao templo judaico, a Sinagoga, onde pudemos conversar com o Coordenador da Comunidade e esclarecer as nossas dúvidas. Foi sem dúvida um momento intercultural muito enriquecedor, assim como toda a visita.
Adriana Martins, Leonor Jacinto, Maria Carolina Lopes, 11.ºB